E o amor...

(...) extrema insegurança

no compor e recompor a vida;

estratégias, interferências,

ciência, impaciência;

sofisticadas pancadas de

coragem e medo;

codificar e decodificar os

próprios segredos,

riscar, rabiscar e rebuscar

vontades na liberdade de

arriscar, tentar, ousar,

feridas d'alma cicatrizar;

recomeçar e repensar

um novo jeito, uma

nova forma de cantar,

dançar nas peripécias das

peças que a imaginação

cria, o coração recria e o

amor vai se adequando

conforme a consciência do

ser buscando sobreviver

porque inexiste receita

na inexata medida do

aperfeiçoar amor e vida,

o amor é sempre o caminho.

Marisa de Medeiros