Flor do cajueiro
Por quantas aflora minha flor do caju,
Que por aqui, caju já não dá!
Logo, que debruçou o tempo em aguas e vendavais.
Vejas, que nem o canto da sábia por aqui se alonga
Em prestigio ao sabor dos frutos, que da bela vinham a madurar.
Por quantas perfumas agora,
Se até as abelhas choram zumbindo
Aos pés do cajueiro, que sem flor e sem caju, já não se verdece como outrora.
Rogo, que ainda é primavera!
Venhas florir com seus encantos, este pé, que lhe adora.
...........” Catarino Salvador “.