Poema meio cabloco

Na minha amargura amargosa

Onde a textura toma de cor,

Nas profundas do coração.

Degusto gosto de céu

No remendo do alinhavo

Cozendo firmeza e paixão

Deixo a tristeza se afugentar

Nos infernos de labaredas,

Queimando minhas safadezas

Ate mais não se aguentar

E se me lastro de sorriso

Nas andanças deste mundo

E porque não me afoguei

No coração moribundo

Largo aqui este poema tosco,

Não sei se é de gosto

As entranças destas linhas

Ou se é batalha vencida

Nas penadas de rinhas.