CORAÇÃO DE POETA

Meu coração vadio

não se cansa de amar.

Aquece outro no frio.

Apanha sem reclamar.

Meu coração sensível

busca nas rimas falar.

O que parece impossível,

nelas vai revelar.

Meu coração obsceno

transpira ocultos desejos.

Basta um simples aceno,

logo anseia por beijos.

Meu coração de poeta

consome todo o meu ser.

Da paixão mais secreta,

a um simples querer.

Meu coração de amante

se revela na cama.

Espera, a todo instante,

que seja acesa a chama.

Meu coração traiçoeiro

me pega desprevenido.

Amor, quando verdadeiro,

me deixa no chão vencido.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 20/11/2012
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