DESPREVENIDO.
Um dia, quando desatento, o amor surgiu em minha vida,
E em seu galope, lanço-me num só golpe.
Fez-me prisioneiro;
Sem se quer saber que antes eu era forasteiro.
Pensou que me castigava, quando, todavia, eu o adorava.
Deu-me cactos;
Mais entre espinhos e flores, descobri frutos e sustento;
Entre os espinhos aprendia o convívio, das flores e fiz perfumes e dos frutos alimento.