Do meu tom
Me retiro, não a tenho, mas agora te vejo,
te sinto e te ouço como arpejo.
Venha, me traga um desejo,
posso ser um solfejo!
De dor não viverá, o perdão te acolherá,
na prisão de amargura, não voltará.
Não duvide, amor tão grande sentia
logo renasce e te inspira
De cuidados tão ternos, de afetos tão eternos,
mostrarei toda beleza, todo sabor e todo som.
Não voltaremos ao inferno, não seremos tão externos.
Tão simétricos, entre nós nem semitom.
No caminho te reencontro, perdida e sem canto.
Pode deixar que amor lhe planto, e tanto!
Num acalanto, te encanto.