O VENTO DE DEUS
Maria Helena Camilo
Edson Gonçalves Ferreira
Provocação I:
Quando o vento bate no meu rosto, sinto
Mesmo que seja em forma de brisa, a mão de Deus
Encantamento de um momento que perdura
Quem tem o Senhor no coração não tem amargura
Só se delicia com o viver em plenitude
Com a alegria do Menino Jesus peralta
Que brinca com nós, poetas, no meio das rimas
E Se solta nos versos livres, fazendo-nos eternas crianças.
Réplica I:
Quem traz Jesus no coração é sempre poeta
Brinca com palavras doces, amenizando corações ressequidos
Tem a puerícia do Menino Deus e sensibilidade dos anjos
Eternos meninos ninados no colo de Deus
Deixa as palavras se atropelarem em versos
E as rimas se enlaçarem nos acordes do coração
Que bons ventos nos traga o coração humilde D’Ele
E que nossos versos ecoem nos universos perdidos.
Provocação II
Cristo Menino corre, agora,
Entre minhas pernas e a árvore de Natal, contempla
E pergunta sobre o porquê de tantos enfeites
Quando a humanidade se esquece do jardim do coração
Onde, segundo Ele, é a manjedoura que O abrigará
Quando comemorarmos a data maior
E, gargalhando, me disse
_ Vocês, poetas, são partículas soltas das asas dos anjos...
Façamos a vontade Dele, enfeitemos os nossos corações!
Réplica II:
Brincando com o Menino,
junto à árvore de Natal
Conto-Lhe a historia dos símbolos
Do presépio que preparo, para receber Jesus
Que segundo a tradição é coisa do coração
O preparo da manjedoura é para quem traz Jesus no peito
Não adianta enfeitar com luzes se lá dentro é escuridão,
Nosso coração, nossa alma, esses sim precisam
De reparos e preparos, para receber com todas as honras
O Deus que se fez Menino, o milagre sem igual
Façamos a vontade Dele, enfeitemos os nossos corações!
Conclusão:
Assim, felizes, poetisa, nosso coração já preparamos
E, através destes versos, enfeitamos ainda mais
Todo o nosso ser e o de que, porventura, nos ler
Sabendo que palavra de amor consagra
Como Ele, o Menino Deus, fez nas montanhas
Quando além de multiplicar pães e peixes, multiplicou palavras
As sementes do amor que, até hoje, florescem: Feliz Natal.
Lagamar e Divinópolis, 16.11.2012
Maria Helena Camilo
Edson Gonçalves Ferreira
Edson Gonçalves Ferreira (provocação)
Maria Helena Camilo (réplica)
Maria Helena Camilo (réplica)
Provocação I:
Quando o vento bate no meu rosto, sinto
Mesmo que seja em forma de brisa, a mão de Deus
Encantamento de um momento que perdura
Quem tem o Senhor no coração não tem amargura
Só se delicia com o viver em plenitude
Com a alegria do Menino Jesus peralta
Que brinca com nós, poetas, no meio das rimas
E Se solta nos versos livres, fazendo-nos eternas crianças.
Réplica I:
Quem traz Jesus no coração é sempre poeta
Brinca com palavras doces, amenizando corações ressequidos
Tem a puerícia do Menino Deus e sensibilidade dos anjos
Eternos meninos ninados no colo de Deus
Deixa as palavras se atropelarem em versos
E as rimas se enlaçarem nos acordes do coração
Que bons ventos nos traga o coração humilde D’Ele
E que nossos versos ecoem nos universos perdidos.
Provocação II
Cristo Menino corre, agora,
Entre minhas pernas e a árvore de Natal, contempla
E pergunta sobre o porquê de tantos enfeites
Quando a humanidade se esquece do jardim do coração
Onde, segundo Ele, é a manjedoura que O abrigará
Quando comemorarmos a data maior
E, gargalhando, me disse
_ Vocês, poetas, são partículas soltas das asas dos anjos...
Façamos a vontade Dele, enfeitemos os nossos corações!
Réplica II:
Brincando com o Menino,
junto à árvore de Natal
Conto-Lhe a historia dos símbolos
Do presépio que preparo, para receber Jesus
Que segundo a tradição é coisa do coração
O preparo da manjedoura é para quem traz Jesus no peito
Não adianta enfeitar com luzes se lá dentro é escuridão,
Nosso coração, nossa alma, esses sim precisam
De reparos e preparos, para receber com todas as honras
O Deus que se fez Menino, o milagre sem igual
Façamos a vontade Dele, enfeitemos os nossos corações!
Conclusão:
Assim, felizes, poetisa, nosso coração já preparamos
E, através destes versos, enfeitamos ainda mais
Todo o nosso ser e o de que, porventura, nos ler
Sabendo que palavra de amor consagra
Como Ele, o Menino Deus, fez nas montanhas
Quando além de multiplicar pães e peixes, multiplicou palavras
As sementes do amor que, até hoje, florescem: Feliz Natal.
Lagamar e Divinópolis, 16.11.2012