Canção da Madrugada
No silêncio de minha madrugada
A chuva miúda banha os meus olhos
Em meu peito brota-se um amor
Ilusionismo do meu pensamento
Meu olhar se perde no céu acinzentado
E no silêncio as indagações, constante.
- Que endiabrado sentimento.
Nem o tempo chuvoso abranda a minha ilusão
Meu olhar fixo na garoa
Corou-me com o sentimentalismo
Olhar da alma. Já não sei parar de te olhar
É assim! Não sei?! Não quero!? Que o cenário demude
No rolar das águas vai a minha verdade
A flor continua na sua dormência
A voz não soa os meus desejos
Eu não vou parar de te amar, mesmo que a chuva cesse.