Verdade Amor, Guerra sem Dor
Há naquela leitura,
Efígies de menina, ágata, mulher...
Nutrido pela boêmia dos escritos
Já entre as galáxias, não tive dúvidas, eras tu,
Em prole sorrisos...
Vera’s, pela sapiência...
Helena’s, pelo desconhecido!
Da pétala púrpura do Cairo,
O perfume propagando-se das vestes agudas,
D’onde planam como brumas pelo céu
Bordado em miçangas, andas em preitos,
Pelo leito do trejeito, teu beijo!
Teu despertar, culminou em magia,
Etéreas fantasias dum balé douto, solto
Num gosto de mar, assim pitoresco, romanesco,
Teu apreço, meu lamento em acadianos elementos,
Sublima-me, conta-me teus enredos!
Em meras melodias, digo-te,
Vamos gozar pelo silêncio dos pomares,
Nossos ares no esvoaçar do cortinado,
Revelando amor para amar
Da pena à pele nua... Tua...
Alfazema!
15/11/2012
Porto Alegre - RS