DESPOJOS

Caminhando, eu estava

Pelas ruas da vida

Pensando que ela me imunizava

De um novo amor! duvidas?

Mas ali, bem ali, ele morava.

Virei-lhe as costas. Tudo em vão.

Se aproximou, sorriu, balbuciou, me olhava

Cantou-me uma canção e tomou-me pela mão

Valsamos, valsamos em meio a solidão.

Ora eu gostava, ora eu rejeitava

Ora eu dizia, sim, ora eu dizia, não.

O amor, agora, tornava-se sultão

E como despojo dessa guerra

Levou meu corpo, alma e coração.

Manoel Barreto
Enviado por Manoel Barreto em 15/11/2012
Código do texto: T3987826
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