DESDITA DE AMOR

Fragmentos

Lembranças que perdemos aos poucos

O sentimento é um lenitivo para quem ama

A saudade é chama que arde mais não inflama

Chama-me de covarde e é pouco

Coisas que vivemos e ficaram pra trás

Fui abduzido por você

Tua libido me excita

Teu jogo me incita

Na cama tentamos nos vencer

Somos dois trogloditas

Um quer se preencher do outro

Um arranha céu

Uma rinha saudita

Uma frase constrita

Na cama o escargot

Vira um escarcéu

Esta fome inaudita

Teu corpo de mulher

É uma coisa qualquer

Pra lá de maldita

Este meu corpo escravo te quer

Esfomeado como pedreiro e marmita

Venha estou em declive

Exerça sua liberdade

Na Lei do ventre livre...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 14/11/2012
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