Queria sentir a madrugada e aconchegar o teu corpo ao meu

Sentir o teu respirar sem nada reclamar dos roncos teus

Como se fosse notas musicais que sopram nos meus ouvidos

Saboreando a madrugada nos braços teus

Respirando o teu perfume como de costume

Me agasalhando  entre os lençóis que flutuam em nossos corpos

Com um suave perfume de brisa que açoita os pensamentos

Sem causa ou dilema de quem fica atados pelo cobertor

Sublinhamos o tempo com delírios de amor

Fazendo de nossa alcova um templo de amor

Criando um furação de vaidades que inalamos com sabor

Sem deixar apagar a chama que proclama por mais  amor

O passar do tempo não impede de velejamos pela madrugada

De admirarmos aquele céu azul

Que respingam em nossas mentes feito um dilúvio azul...