Amor... Ah! O amor...
Amor...
Ah! O amor...
Provedor das maiores loucuras
Destemido figurante pueril
Demuda o acanhado em bravura
Demuda o atinado em juvenil
Amor!
Isso é amor...
Que ousa - Tem Beijos – E que chora
Que acusa - Em despeitos - E outrora
Cingido nos braços - lençóis - Formosura
É claro, escuro – É fel e doçura.
Ah! Amor!
Esse tal amor...
Que não haja rima nas grafias líricas para decifra-te...
Mas sem rimas, quem decifrar-te-ia, ou iria amar-te?
Pobre sois vós bardo, que monetiza o que vais grafar.
Virando monótono e tortuoso, o real sentido de amar.