A dança do amor

Criei para os meus sonhos um mundo perfeito

Não importa se ele é do agrado de uns e de

Outros não, o importante é que ele é do meu jeito...

Também criei para o meu amor um jardim em flores

Com balsamo do meu desejo onde eu me sinta feliz

Nele construí bancos macios de anuncias multicores

Só para sentir o que meu pobre e aflito coração diz.

Sentam-se lá você e eu, doce prenda minha...

Em devaneios desvairados e sem fim...

Olhando para o céu meus tristes olhos rebrilham

Com a luz das estrelas caindo sobre mim

Nas asas da ilusão viajam borboletas e pirilampos

Nas suas ruas ladrilhadas todos homens são maravilhas

Divinas que surgem na velocidade de um relâmpago

Em trajes coloridos como se fossem pessoas traquinas.

Nele também criei espaço para a luz verde da esperança

Onde todos vivem felizes desde o tempo de menino

Seja moço, seja velho, lá todos vivem de bonança...

A liberdade é plena e todos expressam o que estão sentindo.

Quando a noite cai tomo a mão da doce prenda minha

Para casa volto tranqüilo, sem pensar no mundo tosco

Onde todo homem tem seus grilos, problemas e problemas!

E qualquer barulho, até do som ameno, assusta meu cochilo.

E assim a vida vai... Vai caminhando lentamente

Por entre pedras e espinhos desbancando horrores

Entre serpentes e canarinhos tudo fica claramente

Que quando estou contigo não me sinto mais sozinho.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 02/03/2007
Reeditado em 02/03/2007
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