A dança do amor
Criei para os meus sonhos um mundo perfeito
Não importa se ele é do agrado de uns e de
Outros não, o importante é que ele é do meu jeito...
Também criei para o meu amor um jardim em flores
Com balsamo do meu desejo onde eu me sinta feliz
Nele construí bancos macios de anuncias multicores
Só para sentir o que meu pobre e aflito coração diz.
Sentam-se lá você e eu, doce prenda minha...
Em devaneios desvairados e sem fim...
Olhando para o céu meus tristes olhos rebrilham
Com a luz das estrelas caindo sobre mim
Nas asas da ilusão viajam borboletas e pirilampos
Nas suas ruas ladrilhadas todos homens são maravilhas
Divinas que surgem na velocidade de um relâmpago
Em trajes coloridos como se fossem pessoas traquinas.
Nele também criei espaço para a luz verde da esperança
Onde todos vivem felizes desde o tempo de menino
Seja moço, seja velho, lá todos vivem de bonança...
A liberdade é plena e todos expressam o que estão sentindo.
Quando a noite cai tomo a mão da doce prenda minha
Para casa volto tranqüilo, sem pensar no mundo tosco
Onde todo homem tem seus grilos, problemas e problemas!
E qualquer barulho, até do som ameno, assusta meu cochilo.
E assim a vida vai... Vai caminhando lentamente
Por entre pedras e espinhos desbancando horrores
Entre serpentes e canarinhos tudo fica claramente
Que quando estou contigo não me sinto mais sozinho.