Silenciar das Quimeras

Silêncio profundo diante nossa quimera
Somente o conhecido som da chuva
O farfalhar das copas dos arvoredos
As folhas que se desprendem ao soprar do vento
Dizem que na primavera de meu amor
nasce um saudoso inverno fora de tempo...

Brisa que faz crescer o calafrio na alma
A lembrança de teus olhos
De tua cabeça seguindo o voo da águia

Homens sozinhos na estrada da ilusão
Comovido sei que dancei a musica de teus sonhos
Enamorei-me por tua paixão...
E como os cervos que saúdam a tempestade
Inclinei-me diante a fúria de teu coração

Amor meu, do vinho amargo provei
Os soldados lançaram-se na guerra
E tu com eles também...
Teus olhos refletiram o rubro carmesim
O frio da morte soprou
A luz da lua se apagou
E a escuridão da noite tomou conta de mim...

Espada que não nos matou
Nossa guerra, nosso amor...
E saudades de ti é tudo que sou...

-O fim chegou traiçoeiro
Teus olhos fecharam-se ainda cedo...
O silêncio assobiou a canção de nossa quimera
O amor mais doce que já se viu...
Saudade é o que sou
Longe de ti, amor de mim tomado
Pelo destino irremediável que nos separou.-



 


Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 12/11/2012
Reeditado em 12/11/2012
Código do texto: T3981316
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