NO DORSO DO VASO DO OCASO
Vento forte brota nu
do ocaso,
e a mão desenha
um farol aceso
no dorso do vaso.
Na foz do rio,
a súbita explosão do
amor que nunca acaba.
E o poema morde
as bordas das horas
que passam apressadas.
E, eu também atingido pela pressa,
cá estou acendendo todas as luzes
do gomo translúcido.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: No dorso do vaso do ocaso
Vento forte brota nu
do ocaso,
e a mão desenha
um farol aceso
no dorso do vaso.
Na foz do rio,
a súbita explosão do
amor que nunca acaba.
E o poema morde
as bordas das horas
que passam apressadas.
E, eu também atingido pela pressa,
cá estou acendendo todas as luzes
do gomo translúcido.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: No dorso do vaso do ocaso