Poesia feita a dois
Seus braços e pernas
Se resumiam em uma palavra:
Arrepio.
Seus sentidos aguçados
Captavam cada toque
Como se fossem cargas elétricas.
Seus sentimentos eram muitos,
Mas um era predominante:
Prazer.
Beijos apaixonados,
Corpos colados,
Calor.
Ela via a poesia
Por trás de cada toque
Via amor.
A respiração ofegava,
O suor se misturava,
E nada mais existia.
Eram só eles dois
E um sentimento inefável
Em seu mundo particular.
Não precisavam palavras
Pois seus olhos diziam tudo,
Pois eles sentiam tudo.
Uma poesia feita a dois
Sentida somente
E guardada com eles pra sempre.