Poesia feita a dois

Seus braços e pernas

Se resumiam em uma palavra:

Arrepio.

Seus sentidos aguçados

Captavam cada toque

Como se fossem cargas elétricas.

Seus sentimentos eram muitos,

Mas um era predominante:

Prazer.

Beijos apaixonados,

Corpos colados,

Calor.

Ela via a poesia

Por trás de cada toque

Via amor.

A respiração ofegava,

O suor se misturava,

E nada mais existia.

Eram só eles dois

E um sentimento inefável

Em seu mundo particular.

Não precisavam palavras

Pois seus olhos diziam tudo,

Pois eles sentiam tudo.

Uma poesia feita a dois

Sentida somente

E guardada com eles pra sempre.

Debora Santos
Enviado por Debora Santos em 11/11/2012
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