Eu não sei você.
Mas, eu gosto tanto!

Os meus olhos gostam de mirar os teus, depois de qualquer distância. Encontrar-te após uma noite de sono. Após, uma viagem que parece não ter fim. E quando os meus veem os teus... É uma felicidade sem nome, sem tamanho, sem cor. É apenas uma felicidade que quer tá junto e não largar mais.

Simples assim!
 
E quando me acostumo. E visto o teu jeito. Reconhecendo os teus gestos. Acompanhando os teus pensamentos. E quando tudo parece ser só meu e de mais ninguém... Você tem que ir. Ir pra longe. E desapegar do perto dói tanto quanto voltar para as marcas abandonadas pra trás... Um cheiro, uma coisa deixada. Uma, duas, três... Várias lembranças.
E eu quase sempre choro... Quando não, fico com vontade!
 
Vontade de pedir pra você ficar, de fincar suas raízes sem precisar se afastar. Vontade de protestar, gritar... E até implorar. Mas, eu nunca faço. Engulo no seco e aceito, num consentimento dorido.
 
Eu não sei você.
Mas, eu sinto sua falta!
Fica difícil voltar a fazer tudo sozinho. No entanto, não há outro jeito a não ser esperar a tua ausência passar. E em conformidade com as horas que se transformam em dias e dias em semanas... A tua distância passa a responder pelo nome saudade.
 
Eu não sei você. Mas, eu... “Quero você bem mais que perto”. Quero cuidar de você e ser um bom amigo. Estar ao seu lado e atravessar toda e qualquer aridez. Ser teu parceiro, companheiro de uma vida. Ser teu bem e tua paz.
 
Eu não sei você!
Mas, eu quero ser a companhia pra qualquer lugar.




Imagem - Fonte: ninnah.loveblog.com.br


 
 



Toni DeSouza
Enviado por Toni DeSouza em 11/11/2012
Reeditado em 06/05/2013
Código do texto: T3980690
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