Verdades!
Deveras queria eu,
dizer-te certas verdades.
Mesmo que de vez em quando,
para evitar, que uma vez ou outra, falhes.
Deveras queria eu,
deixar de pensar verdades.
Ainda que eu precise,
o coração ainda me manda.
Apenas não fale!
Deveras queria eu,
viver uma inverdade.
Que fosse para enciumar-te,
porém, não consigo pois,
não passa de uma vaidade.
Deveras queria eu,
poder parar de sonhar.
Mas felizmente, o meu sonho,
eu sonho acordado e,
muito bem acordado.
Pois nada me adianta sonhar,
sem poder de verdade, te amar.
Verdade das verdades,
se existem sonhos a sonhar,
quero-os acordado para,
continuar a amar sem parar de sonhar.