VOCÊ, O MEU MILAGRE
Menina pobre menina
De tantos sonhos sonhados
Tantos amores esquecidos
E pesadelos vividos,
Tanto pranto derramado...
Menina quase criança
Nos laços de tuas tranças
Eu deslumbrei meu destino
A minha paixão criança
Tem essa ficção tamanha
Desde os tempos de menino
Hoje, mesmo mulher
Inda te vejo menina
Tu selaste a minha sina
“De um corpo enfermo e alma partida”...
Mas não abalas minha crença
De um dia ver-te em meus braços
Aconchegada em meu regaço
Resgatando a minha vida
Em ti, o meu ser aquece
Sobre ti, mil utopias
Que para mim, tem valia
Da verdade que liberta ...
Em ti, descubro o milagre
O sentido da vida, enfim,
Vejo a verdade plena
“A vida não é pequena”
Fazes de mim um poeta!!!
Poeta J. Pinheiro
Do seu livro “Meus versos, minha vida”