Arestas do tempo
Águida Hettwer

No veludo da noite, estrelas fulgurantes a brilhar,
Emoções segregadas a descortinar,
Sondando as névoas do passado,
Em estreitas arestas deixadas pelo tempo.

Afã dos sentidos, na magia do luar,
No silêncio que acalanta a insinuar,
Em matizes vorazes de emoções, doce fantasia,
Como perfume pelos ares que extasia.

Em manhã de brisa mágica,
Flor a pino a desabrochar,
Nos versos da poesia nostálgica.

Sentimentos místicos,
No limiar dos desejos revestidos,
Na etérea alma.


01.03.2007