Falar de amor...
(...) madrugada, as vezes,
bruxa, outras fada;
ouve o bebê a chorar,
embala no colo, pode a
mãe tão cansada não
conseguir acordar;
escuta a insônia
na dor que chama o
sono para sonhar;
exatamente nessa hora
madrugada me chama
quer conversar;
falar de amor e cantar;
agora é minha vez
de ouvir e abraçar;
madrugada amada;
bruxinha do bem,
fadinha também; ,
sensível, emotiva,
não faz mal a ninguém;
não quer dormir e,
com ela vou esperar o
sol nascer para ovacionar;
madrugada tão minha e
de quem precisar para
chorar ou gargalhar,
ensina amar sob o luar.
Marisa de Medeiros