Luas de Novembro
Num corredor sem paredes
com ferros ao redor
buscava uma saída,
uma visão para algo melhor
o céu era azul celeste
mas pintou-se de cinza
como luas de novembro
tuas mãos caem sobre as minhas
as lembranças vem e vão
e tão cedo são esquecidas
queria que, ao menos, uma fixar
para saber que valeu a pena
quisera eu morrer,
morreria por um amor nobre