Luas de Novembro

Num corredor sem paredes

com ferros ao redor

buscava uma saída,

uma visão para algo melhor

o céu era azul celeste

mas pintou-se de cinza

como luas de novembro

tuas mãos caem sobre as minhas

as lembranças vem e vão

e tão cedo são esquecidas

queria que, ao menos, uma fixar

para saber que valeu a pena

quisera eu morrer,

morreria por um amor nobre

Mileide Leônova
Enviado por Mileide Leônova em 07/11/2012
Reeditado em 09/11/2012
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