Silencio.
Diga-me silencio amigo,
Que ouve meu grito de dor,
Guia-me estrelas reluzentes,
Que secam meus prantos sem fim,
Sinta-me luar sereno,
Sinta o ardor da paixão em mim,
Diga ao vento passageiro,
O valor deste amor sem fim,
Deixe-me agora a só,
Pois sozinho acostumei a ficar,
Não por que estou sem abrigo,
Mas porque meu grito de sofrimento,
Passa despercebido pelo ar,
Nem o céu ardente,
Nem o horizonte que está sempre lá,
Sabem o porque do silencio,
Das rochas sobre o belo oceano,
Que choram incessantemente,
A cada nova onda a se chocar,
Que levam pedaços seus,
Para o fundo do mar,
E estas rochas solitárias,
Choram silenciosas pelo pesar,
De perder entes queridos,
Que nunca mais irão voltar,
Como o amor que sinto por você,
E você nunca retribuirá,
Pois vivo e sofro, esse sonho,
Que nunca irá se realizar.