o hoje
Uma brisa leve constantemente assoprava meu rosto
A cada segundo estava lá, presente.
Um som costumeiro aos meus ouvidos vibrava em meus tímpanos
E lá dançava minutos a fio...
O acaso então me surpreende, me assalta e me leva o chão,
Me desconcentro por uns instantes e me perco dos sons e das brisas de outrora.
Um toque jamais tocado, um olhar jamais visto
e um sentimento que existiu sem saber-se de si
Permito-me mergulhar nessas íris lacrimejantes que brilham vida
nessa rouca voz que começa q viciar minha audição.
Viajo no hoje e nesse primeiro momento em que estamos
e assim vivo o agora sem saber o que será do amanhã