O tiro não mata uma ideia, qual o objetivo?
Penso em quantos pedaços foram divididos
Vingativos não previnem os males, atiça-os.
Os guerreiros dilacerados estão no chão...
Por que será ó Deus, sabes qual o motivo?
Esperanças vãs, ódio, corpos sucumbidos
Ganâncias dos que mais possuem, cega-os.
Os pássaros já não peregrinam ao norte
Homens não acreditam numa vida decente
Ninguém pode voltar atrás, o passado foi-se
Os ditos grandes são pequenos nas mentes
Humildes mereceriam dignidade, mais sorte
Tratados como alguém igual, como a gente.
Mas persiste a covardia humana, carrega-os...
Cuidar dos jardins e atrair belas borboletas
Ao semear o plantio das sementes do amor
Além do limite, se devotar às causas nobres
Tratar da flora e da fauna de uma forma igual
Sempre com carinho de ação eficaz, concreta
No futuro retornar e colher o fruto arrebatador
que proporcionará a felicidade, abençoa-nos.
A primavera com certeza, ela haverá de triunfar
Com nossas vidas, novas vidas sem sofrimentos
Velados caminhos, voos em inesperados rumos
Para as tristezas o adeus sem sequer esquecer
Os nossos que ficaram, esmaeceram no caminhar
Sequer participaram de nossos triunfais momentos
Nem subiram ao pódio, por obséquio, coroa-nos!!!
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