Cocares
A mim
Que vim do tudo
E empoeirei-me em nada
Resta a única Esperança
Nesta estada:
A de volver a Ser
O pó da estrada
E antes de sepulto
E de receber o indulto
Pelo não Viver
Que eu seja o fio
Da mão que corta o pão
Para dividí-lo
Que, se não for aquilo
Pobre de mim...
Que o inferno me acolha
Porque sou
Querubim traidor
E não tenho escolha...
A mim
Que vim do tudo
E empoeirei-me em nada
Resta a única Esperança
Nesta estada:
A de volver a Ser
O pó da estrada
E antes de sepulto
E de receber o indulto
Pelo não Viver
Que eu seja o fio
Da mão que corta o pão
Para dividí-lo
Que, se não for aquilo
Pobre de mim...
Que o inferno me acolha
Porque sou
Querubim traidor
E não tenho escolha...