Amores de Aspirina

Tem coisas que passam

De pele para pele

E de alma para alma

Porque quando amava se fundia,

Se misturava...

Os corações entravam

E saiam triturados e

Em um grande liquidificador de emoções.

Ela dizia:

“Meu amor é desapegado

Não se retém,

Se funde

E às vezes vai embora…”

Aprendiz de feiticeiro sempre se dá mal!

Ah esses amores,

Amores de aspirina...

Clarice Ferreira

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