OLHAR
OLHAR
Quando meus castanhos
Encontraram teus amêndoas
Foi um choque tamanho
De amor entre duas pessoas
Os olhares trocados
Pareciam de viciados
Um no outro fixos
Parece sabendo dos sufixos
Foram olhares fulminantes
Nunca como dantes
Entrelaçamo-nos no querer
Olhos nos olhos tudo a ver
Foi visão apaixonada
Cega e desvairada
Que fluiu pelo tempo
Sem sequer um contratempo
E os anos foram passando
E nós cada vez mais juntos
Caminhando, sonhando, amando
Formando um belo conjunto
E assim os tempos passaram
E os olhares mais velhos ficaram
Mas a chama permaneceu acesa
Iluminando o amor de que fomos presa