OLHAR

OLHAR

Quando meus castanhos

Encontraram teus amêndoas

Foi um choque tamanho

De amor entre duas pessoas

Os olhares trocados

Pareciam de viciados

Um no outro fixos

Parece sabendo dos sufixos

Foram olhares fulminantes

Nunca como dantes

Entrelaçamo-nos no querer

Olhos nos olhos tudo a ver

Foi visão apaixonada

Cega e desvairada

Que fluiu pelo tempo

Sem sequer um contratempo

E os anos foram passando

E nós cada vez mais juntos

Caminhando, sonhando, amando

Formando um belo conjunto

E assim os tempos passaram

E os olhares mais velhos ficaram

Mas a chama permaneceu acesa

Iluminando o amor de que fomos presa

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 02/11/2012
Reeditado em 02/11/2012
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