VENDAVAL
Arrasto os tamancos preguiçosa
Não estanco o que me alegra
Espio a vida que nega
O teu beijo que é de mel...
Bebo a água desta fonte
Que me acalma, um pouco, um tanto
Mas não sossego, no entanto...
Eu quero esse vendaval
Que me vira do avesso...
Não quero saber o começo,
Nem presenciar seu final...