LUZ, MUITA LUZ!

Estou tateando no escuro.

Tua luz se apagou,

Era uma luz sem futuro.

Não iluminava caminhos;

Não demonstrava os espinhos;

Nem os possíveis tropeços.

Não abriu réstias de sol;

Não mostrou a luz da luz.

Luz apagada e obscura,

Que engana e deixa chorar,

Por não ter fim, nem começo.

Apenas iluminava...

Como a luz de um lampião.

Que o combustível secou.

O vidro quebrou, sei lá...

Como a luz artificial,

Que nos palcos se apagou.

A luz só é verdadeira,

Quando doada por Deus;

O amor a torna imortal.

Sou apenas palavra,

Movida à luz do amor,

Espalhada em cada estrela.

Onde a voz de um cantor,

Inspira o compositor;

No poeta a descrevê-la.