AUGUSTA EXISTÊNCIA
No paroxismo das minhas algias, clamei
Ao mundo no afã de esta cruz me livrar,
Ninguém ouviu o meu bramido, pensei:
Mais um crepe que tenho que surportar.
Caminho torso que para mim foi traçado,
Cheguei a lassidão de contra ele pugnar,
Esperança de um coração estraçalhado,
À felicidade plena de um dia a encontrar.
Sou vítima sentida desta vida passageira,
Não quero mais os átimos da escuridão,
Revezes beluínos que, de certa maneira,
Fizeram vendavais com a minha paixão.
Perene tristeza é a minha companheira,
Augusta existência é a minha pretensão!