Ébrio

Ardendo em amor vivo,

Ardendo em amor morro

A cada instante de solidão.

Peregrino pelo mundo

Como ébrio e sem juízo

E se teu amor embriaga

E me faz perder o siso

Serei sempre de seu amor: perdida.

Das doidices que faço

Do calor que preciso

Privou-me do juízo.

E tudo que é belo também é triste

A minha boca que não sacias

A minha febre que tu não sentes

O meu desejo de amar que nada cessa.

Nada fará sentido

Se sua boca não pronunciar meu nome

Se palavra sagrada não for dita em oração

Se nosso amor não for sacramentado em comunhão.

Alessandra Cecil
Enviado por Alessandra Cecil em 30/10/2012
Reeditado em 12/03/2013
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