Ébrio
Ardendo em amor vivo,
Ardendo em amor morro
A cada instante de solidão.
Peregrino pelo mundo
Como ébrio e sem juízo
E se teu amor embriaga
E me faz perder o siso
Serei sempre de seu amor: perdida.
Das doidices que faço
Do calor que preciso
Privou-me do juízo.
E tudo que é belo também é triste
A minha boca que não sacias
A minha febre que tu não sentes
O meu desejo de amar que nada cessa.
Nada fará sentido
Se sua boca não pronunciar meu nome
Se palavra sagrada não for dita em oração
Se nosso amor não for sacramentado em comunhão.