AMORES!

Quantos já os tive
E quantos terei ainda?
Quantos já os perdi
E quantos perderei ainda?

Ah! Tive tantos quanto pude
E terei todos que não tive ainda
Perdi todos os que não tive
Perderei muitos dos que tiver ainda

No rio da minha vida
Há corredeiras indomáveis
Que me arrastam por seu leito
A desaguar no oceano

E na foz terei o amor infinito
Aquele que não tive ainda
Pelas corredeiras ficarão aqueles
Que tive, porém finitos