Ei!

Ei! cadê você quando o meu coração te chama?

Ainda é noite aqui dentro e a solidão me perturba,

Procuro não pensar em nós, mas é impossível,

Pois o meu corpo implora a maciez dos seus dedos,

E o meu lábio deseja a doçura dos seus loucos beijos,

E agora? O que eu faço? Dormir eu não consigo mais,

Te ligar? É.. Mas e ele, ele está ai do seu lado,

Abraçando-te, beijando-te e amando-te, e eu?

Aah! E eu, eu estou aqui me acabando e lutando com a saudade,

Não, não eu não tenho este direito, não, vou tentar dormir,

Entrego-me ao perfume que você deixou na minha cama,

Da ultima vez que nos amamos loucamente, aaah lembranças,

A meia luz, a minhas lagrimas transbordam na minha face,

Sinto-a deslizar-se umedecendo minha suada pele,

E ao mesmo tempo, ardendo, e despertando os meus desejos,

De te-la aqui me amando, me aquecendo, me adormecendo,

Mas, minhas lagrimas borbulham misturadas com o meu suor,

Como se fora as suas delicadas mãos a me acariciar,

Aah! Porque sofremos por simplesmente nos amarmos?

Por quê? Porque pagamos caro com o preço da distancia?

Se os nossos desejos e vontades são exatamente os mesmos?

Se os nossos corpos se reconhecem quando nós amamos?

Por que então fugirmos de nós mesmos? Não, eu não entendo,

Eu vou te raptar, e nem vou pensar em pedi resgates,

Quero-te e necessito de você aqui ao meu lado,

Para que eu possa acordar banhado com as doçuras dos seus lábios.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 27/10/2012
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