Meus rios...
Vão-se os rios núbios,
Retornam as aguas caldosas,
Arrancam as arvores magnificas
Com suas raízes majestosas,
Vão-se os rios...
Voltam às tristezas em garoas,
Salgam as aguas lacrimais, no cais,
Velhas naus sem proas
Vão-se, meus rios...
Fica o velho tronco nodoso,
Surrado pelos açoites do tempo,
Como este amor choroso