A PLENITUDE DO AMOR
Teu hálito minha placenta quente
Tua pele fruto do pessegueiro macio de sua cria
Tua boca floresta emaranhada e atraente
Tua constância me apetece a poesia
Tudo é tão pouco perto de ti
Confesso que não sei se te mando a rubra rosa que a console
Pois se a arranco logo mais ela haverá sutilmente de partir
Se a deixo presa ao solo ela morre mais espalha sua prole
A vida é a soma das essências que encontramos no caminho
O coração é um pássaro que voa e juntos vamos ao arrastão
Tantas estradas que existem dentro deste pergaminho
Que hoje ele canta mais feliz... Seu ninho está noutra prisão!
Canta passarinho neste peito suspiroso que arqueja em murmúrio
Macio como as pétalas que ao solo floresceram sem estouro
Canta nesta pulsação da vida, linha que transpassa o imorredouro...