A PLENITUDE DO AMOR

Teu hálito minha placenta quente

Tua pele fruto do pessegueiro macio de sua cria

Tua boca floresta emaranhada e atraente

Tua constância me apetece a poesia

Tudo é tão pouco perto de ti

Confesso que não sei se te mando a rubra rosa que a console

Pois se a arranco logo mais ela haverá sutilmente de partir

Se a deixo presa ao solo ela morre mais espalha sua prole

A vida é a soma das essências que encontramos no caminho

O coração é um pássaro que voa e juntos vamos ao arrastão

Tantas estradas que existem dentro deste pergaminho

Que hoje ele canta mais feliz... Seu ninho está noutra prisão!

Canta passarinho neste peito suspiroso que arqueja em murmúrio

Macio como as pétalas que ao solo floresceram sem estouro

Canta nesta pulsação da vida, linha que transpassa o imorredouro...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 27/10/2012
Código do texto: T3954413
Classificação de conteúdo: seguro