O doce amor do vampiro na escuridão
É tudo uma deliciosa e delirante escuridão
é um incrível impacto, cercado de mortos
rebelião...
Sangue...
É impuro como meu desejo por seu elixir
por seu plasma
meu desejo de morte, quando eu olho sua vida
meu desdenho.
Como se cada partícula do meu corpo desejasse o seu
e isso mortifica meu pensamento poético
destrói meu medo
me faz ser eu, seu eu, me torna homem.
Meu ego murcho, se quebra no esgoto
eu sou parceiro daqueles que se rastejam
a sete palmos preso nas trevas
trevas da minha mente, o medo de quem sente.
E sente dor, prefere morrer desse amor que lhe tenho
que me faz lhe esperar
que me faz chorar ao não te ver chegar
que me faz negar viver, onde você não está.
O mesmo amor teu que me mata
o mesmo amor meu que lhe engole
o mesmo sentido que me para, que te ama
o mesmo coração, que agora, já não bate.