DOMINAÇÃO

Não sei por que insisto,

Em te querer tanto assim.

Me entrego todo a você,

E você, pouco se dá a mim.

Me faz de seu empregado,

Enquanto só amor lhe tenho,

Me faz de gato e sapato,

Você é o machado, eu, o lenho.

Por pouco não me enlouquece,

Com seus caprichos malucos,

Vez por outra me aquece,

Quando primeiro recebe os lucros.

Me usa e sei disto bem,

Mas o que fazer!? Oh meu deus!

Se ela já sabe bem,

Que é a luz dos olhos meus.

19/06/09 - Riedaj Azuos