O SORRISO DE MONALISA (O BORDADO DO POEMA)






Nos alfarrábios da ancestralidade:
Os véus da insensatez
são as explosões das flores primaveris.

No céu está escrito:
A paz chegará feita a partícula faviforme.

E as linhas e raízes
dos misteriosos - enigmas da vida se apascentarão
e abraçarão as estrelas de nossas peles.

:::

O plasma do amor esparge e está aceso.
E a grande espiral dos poros da sabedoria
e suas melodias invadem o terreno fértil dos girassóis.

No submerso jardim da eternidade
o fecundado sudário anuncia que
o amor sempre brilhará com sua luz – flor.

Nas vértebras do seu lírico cântico:
o seu centeio oleaginoso flamará o magma do coração.

Medito e soletro borboletas em meu quarto.
E nos ecos das membranas solares
o bordado do poema eterno se concretiza.

A abelha faz o mel.
E explode em minha tela
o sorriso de Monalisa.









Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: O sorriso de Monalisa (O Bordado do Poema)

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 25/10/2012
Código do texto: T3950761
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.