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Em alguns momentos na vida,
Só mesmo, recorrendo aos poderes miraculosos,
Comprovadamente, maravilhosos
Da água.
Apenas ela, para dar conta de tanta mágoa.
Mágoa esta que não pode ficar represada,
Muito menos, alimentada!
Peso desnecessário na subida.
 
A vida toda, a mesma fonte,
Estragando meu horizonte.
Está na hora de lacrá-la,
Nem preciso mais, desmascará-la.
Tão feia!
Não há com, mais, incluí-la em minha teia.
Não há como ter disposição, para com a mão,
Que insiste na devastação.
 
Mediante estas situações constrangedoras,
Com suas garras castradoras,
Só mesmo a paz liquefeita,
Para dar cabo de tamanha emocional maleita.
Beber o líquido sagrado.
Banhar-se em seu sopro encantado,
Talvez, seja o único conforto,
Para estes colossais desconsolos.
 
Bendita seja
Toda a água deste planeta.
A maior riqueza!
Veículo condutor das celestiais certezas.
A grande responsável
Por este desenho de existência, admirável!
O gigante, ainda incompreendido,
Querendo compartilhar o sonho mais bonito.
 
 
 


 
Vídeo indicado:
 
 

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 23/10/2012
Reeditado em 23/10/2012
Código do texto: T3947415
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