Por que?
" Por que ainda insistir?
Nesses mesmos motivos
Tão carentes de endereços,
Tão tolos, reféns de princípios
Se o que te ofereço
Não te pede interpretações,
Nem mede suas intenções
É apenas o tênue de nossa fragilidade
Parte do que será de nós
Desse imperfeito e incompreendido sentimento
Por que não permitir?
Sem recusar, ou recuar
Abrir a porta,
Uma janela qualquer
Convidar pra entrar
E agora sem desvios,
continuar...
Em porto em porto
No mesmo navio
Sem se iludir,
Com os balanços do mar
Só nós dois, e o depois
Sempre olhando pra frente
Considerando o que ainda faz
Aquilo que nos reserva
O vento querer a vela
O farol doar a direção"