Justiça
E o Juiz perguntou ao demandante:
-A que pena, Senhor Comerciante,
Deverei eu sentenciar
A esse velho bêbado e faminto que comeu-lhe
Uma bandeja inteira
De mudas de alface, do primeiro
Até o quadragésimo oitavo exemplar
Do seu viveiro?
-Meritísimo!
Condene-o a ir todos dias
Lá em Casa Almoçar...
Não digo que pouse
Se não tomar banho
Mas pode jantar...
E, a cada amanhã,
Que ele conseguir
JUSTIÇA AMIGA!
Depois de dormir
E sarar do porre
Mande-o aparecer
Pra matear comigo
E a gente prosear
Enquanto não se morre...
Sobre que a vida não se deve roubar
Mesmo a de um pé de Alface
Ou um de feijão
Que é assim que nasce
E que brota o Fim da Nação...
( Dedico este a uma Amante da Justiça e de quem vou deixar apenas as iniciais aqui, para não comprometê-la: Doutora MARIA ANGELA SILVA, minha "Personal Anja" )
E o Juiz perguntou ao demandante:
-A que pena, Senhor Comerciante,
Deverei eu sentenciar
A esse velho bêbado e faminto que comeu-lhe
Uma bandeja inteira
De mudas de alface, do primeiro
Até o quadragésimo oitavo exemplar
Do seu viveiro?
-Meritísimo!
Condene-o a ir todos dias
Lá em Casa Almoçar...
Não digo que pouse
Se não tomar banho
Mas pode jantar...
E, a cada amanhã,
Que ele conseguir
JUSTIÇA AMIGA!
Depois de dormir
E sarar do porre
Mande-o aparecer
Pra matear comigo
E a gente prosear
Enquanto não se morre...
Sobre que a vida não se deve roubar
Mesmo a de um pé de Alface
Ou um de feijão
Que é assim que nasce
E que brota o Fim da Nação...
( Dedico este a uma Amante da Justiça e de quem vou deixar apenas as iniciais aqui, para não comprometê-la: Doutora MARIA ANGELA SILVA, minha "Personal Anja" )