Na Imensidão do Nada

Clara da Costa

Idéias inquietas misturam-se

às ondulações da cortina

levada pelos prantos do vento

que despe, insinua e acaricia o silêncio.

Com a pele nas entrelinhas gritando,

dobro as esquinas dos sentimentos,

sigo sonhando, cantarolando,

sorrindo no palco da nostalgia.

Teu amor sabota minha razão,

e, sem resposta, atiro-me

no sopro folheado do tempo.

Não sei quando será o ato final...

o mar ainda repica ondas de esperança

na imensidão do nada.

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Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 22/10/2012
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