MARCAS DA PAIXÃO I
Quando em meu peito.
A fibra de meu eu quebrar-te.
Há derramar insolúveis gotículas de pigmento.
Do sangue de meu corpo sedento de amor.
A atravessar e palpitar o íntimo de meu coração.
Suspirando lágrimas de dor da paixão.
Do cálice da união de nossas vidas.
Entrelaçadas e divididas.
A saborear o doce encanto do néctar.
De teus lábios ardentes do fogo da paixão.
Marcas da paixão cravadas em meu subconsciente.
A tocar-me translúcida interina minha alma.
Marcas transcritas e despidas deixadas em meu ser.
Desejos e sensações a dominar-me.
Deixando cair em tentações.
Sonhos e alucinações.
A rondar e tomar conta de meu interior.
Marcas profundas da paixão.
Trazes contigo envolvendo minha vida.
Sem rumores passagens escritas e divinas simbólicas.
Caminhos percorridos entre dois corações.
Nos jardins do ébano de meu eu.
Paraíso afrodisíaco do puro desejo da carne.
Sensações, lendas e mitos do Cavalo de Tróia.
A encantar a doce princesa Aurora.
Divina majestade copiosa.
Em meus braços há tenho tenebrosa e amorosa.
Perfume de odor de Jasmim.
Com deleito da dor da partida.
Enamorados a suspirar sussurros.
Verdades ditas e escritas em versos e prosas.
No jogo do amor não há regras.
Nem limites para amar.
E o coração é a chave de toda contrapartida.
Rosa venosa esculpida traçadas.
Com o arco da aliança.
Minha doce e pobre desperta toda dor e desconfiança.
Espedaçados quebrantado em mil pedaços.
Encontra-se meu coração solitário.
Ferido com a dor da despedida.
Negra divina incerteza.
Cânticos e melodias a tocar minha alma.
Esta escarnecida corrompida e dilacerada.
Marcas da paixão deixadas em meu coração, cravadas em meu peito.
Como a dor da ferida da partida.
Marcas da paixão neste doce e pobre coração.
(Douglas Paiva)