Como quem ama...
(...) em todos os caminhos
ando por espinhos até
sangrar e parar de doer
ou quem sabe, sangrar mais;
de amar não abro mão, o
coração me faz capaz, e,
por isso, arrisco, pago caro;
encaro os perigos que
o amor traz, nem sempre é
contentamento, com certeza
desdobramento ao me doar,
sofrer, acreditar e amar;
madrugada, insônia, tudo mais;
amo incondicionalmente,
talvez, de forma pequena que
contém o infinito, o horizonte,
e, o grito de amor eterno
dentro de mim, assim, assim;
se amar é viver, vivo intensamente
como quem ama e, as vezes é feliz.
Marisa de Medeiros