Tão louca...
(...) as vezes, tão louca
como a chuva que não tem
para onde correr ou como o
sol que nos aquece para viver;
a cachoeira tão linda que
você não quer ver;
o arco íris colorido com
sentimentos para acolher;
a borboleta sorrindo nem
sempre querendo morrer;
talvez, como o medo que
não sei esconder;
a inquietude que só me
leva para você;
a certeza de não esquecer
o detalhe, cada detalhe,
não é apenas mais um;
tão louca como o olhar no
seu olhar soletrando,
A-M-O V-O-C-Ê.
Marisa de Medeiros