Você
Você é meu momento de ternura,
Doce na bôca de loucura,
Devaneios de fissura.
Você é meu momento de prazer,
Quem de amor me faz viver,
E pelo mesmo motivo: "morrer".
Você é todos os superlativos,
Que me imprime substantivos,
me deixando com os diminutivos.
Você é barco que me faz navegar,
Mas que me lança no mar,
E nem sempre vai buscar.
Você é o dono dos sabores,
que me arreabata com amores,
mas me dá dissabores.
Você é o amor louco,
que de tão bom é pouco,
pouco, muito pouco.
Você é um ser quase hipotético,
Que me imprime dúvidas de um amor sintético,
Mas que aguça meu eu poético.
Você é a saudade de ontem,
A incerteza de hoje,
A esperança de amanhã.
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Deixo minhas melhores rimas para quando você voltar!