SÚDITO AMOR

Soberano divino amor.

Erudito sensato coração.

Súdito de toda nobreza e realeza.

Fonte de toda proeza e pureza da carne humana.

A transpor elo entre dois corpos.

Duas vidas diluídas no sangue avassalador

Veneno culposo a pulsar sobre nossas artérias.

Há dominar e transmitir em nossas mentes.

O fruto deste súdito amor.

Servo fiel deste imensurável amor.

Profeta insano de toda sua sutileza.

A jorrar sobre o rio de lágrimas.

Deleito de um nobre sonhador.

A jurar amor eterno a jovem amada.

Guerrilheiro armado.

Condenado à morte.

Pela sentença e cláusula do destino.

Juramento de suas vidas.

Corações enamorados.

Ofegante e apaixonados

Pela guilhotina e espada do amor.

Traços e lembranças marcadas.

Pelo corpo escarnecido dilacerado corroído.

Sofrimento de um descontentamento de meu bem querer.

Ferida exposta transcrita em verso e exposta ao relento.

Ensangüentado e machucado a dor sofrida.

Do cálice da aliança de suas vidas.

Amantes enamorados a dançar a valsas das garças.

No cenário típico da corte e palácio real.

Onde o brilho do amanhecer.

Torna-se encantador.

Onde os pássaros voam em harmonia.

E cantam suspiros de desdém.

Súdito amor.

Divino e sonhador.

Indiferentes se fazem sempre presentes.

O amor entre estes dois jovens.

A viver este inesquecível amor.

Corajosos se põem a lutar.

Cavaleiro nobre corajoso e fiel.

Letras e palavras caóticas.

São insuficientes para demonstrar

E transcrever este amor.

Imensuráveis criaturas divinas.

Anjos da noite.

Almas condenadas à morte

Súdito deste amor.

Douglas Paiva
Enviado por Douglas Paiva em 20/10/2012
Código do texto: T3942741
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