MARCAS DA PAIXÃO II

Quando em meu peito.

A fibra de meu eu quebrar-te.

Há derramar insolúveis gotículas de pigmento.

Do sangue de meu corpo sedento de amor.

A atravessar e palpitar o íntimo de meu coração.

Suspirando lágrimas de dor da paixão.

Do cálice da união de nossas vidas.

Entrelaçadas e divididas.

A saborear o doce encanto do néctar.

De teus lábios ardentes do fogo da paixão.

Marcas da paixão cravadas em meu subconsciente.

A tocar-me translúcida interina minha alma.

Doce anseio de meu viver.

E o desejo de nossos corpos.

A pulsar calorosamente sobre nossas veias.

Percorrendo o coração invadindo o íntimo de meu eu.

Contrastes divino e surreal imagens deste esplendido amor.

E o fogo ardente da paixão.

Desde humano e sensível coração.

A lançar vontades e sentimentos profanos.

Do pecado carnal de nossos corpos.

Prazer sem limites.

Ofegantes e apaixonantes.

Doce tentação veneno da paixão.

Nossas almas condenadas ao amor.

Tortura-se inocente.

Amante fiel o destemido coração.

Nossos corpos entrelaçados.

Amando e desfrutando do desejo insano.

Das sete maravilhas.

Sinto-me escravo deste amor.

Que me toma e me consome.

Momentos e recordações retratadas e relatadas

Em memórias de nossas vidas.

Elo entre a vida e a morte.

Marcas da paixão.

Lançadas a própria sorte.

Traçadas ao vento.

E transcrito em nossas vidas.

Sangue venoso da paixão.

Transcorrem em melodia.

E cântico sereno a valsa dos antigos amores.

E o perfume inalado das flores.

É na verdade o aroma incansável de nossas vidas.

De nossos corações amantes apaixonados.

Deixaram mais que simples marcas.

Sim o amor traçado entre duas vidas em dois corações.

Douglas Paiva
Enviado por Douglas Paiva em 20/10/2012
Código do texto: T3942738
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