MARCAS DA PAIXÃO II
Quando em meu peito.
A fibra de meu eu quebrar-te.
Há derramar insolúveis gotículas de pigmento.
Do sangue de meu corpo sedento de amor.
A atravessar e palpitar o íntimo de meu coração.
Suspirando lágrimas de dor da paixão.
Do cálice da união de nossas vidas.
Entrelaçadas e divididas.
A saborear o doce encanto do néctar.
De teus lábios ardentes do fogo da paixão.
Marcas da paixão cravadas em meu subconsciente.
A tocar-me translúcida interina minha alma.
Doce anseio de meu viver.
E o desejo de nossos corpos.
A pulsar calorosamente sobre nossas veias.
Percorrendo o coração invadindo o íntimo de meu eu.
Contrastes divino e surreal imagens deste esplendido amor.
E o fogo ardente da paixão.
Desde humano e sensível coração.
A lançar vontades e sentimentos profanos.
Do pecado carnal de nossos corpos.
Prazer sem limites.
Ofegantes e apaixonantes.
Doce tentação veneno da paixão.
Nossas almas condenadas ao amor.
Tortura-se inocente.
Amante fiel o destemido coração.
Nossos corpos entrelaçados.
Amando e desfrutando do desejo insano.
Das sete maravilhas.
Sinto-me escravo deste amor.
Que me toma e me consome.
Momentos e recordações retratadas e relatadas
Em memórias de nossas vidas.
Elo entre a vida e a morte.
Marcas da paixão.
Lançadas a própria sorte.
Traçadas ao vento.
E transcrito em nossas vidas.
Sangue venoso da paixão.
Transcorrem em melodia.
E cântico sereno a valsa dos antigos amores.
E o perfume inalado das flores.
É na verdade o aroma incansável de nossas vidas.
De nossos corações amantes apaixonados.
Deixaram mais que simples marcas.
Sim o amor traçado entre duas vidas em dois corações.